A tristeza é um sentimento comum e fundamental que todos os seres humanos experimentam em resposta a eventos negativos. Na psicanálise, a tristeza é vista como uma emoção que surge quando o ego é incapaz de lidar com a perda ou a separação de um objeto amado. No entanto, quando a tristeza persiste por mais de 15 dias, sem intervalos, é possível que a melancolia tenha um diagnóstico de depressão. Alguns sinais de que a tristeza evoluiu para a depressão incluem: desânimo, falta de motivação, isolamento social, desinteresse em atividades que antes eram prazerosas, entre outros.
Dentro da psicanálise o entendimento geral é que a depressão pode ser pensada não só como aspecto neurobiológico e o diagnóstico é dado além do conceito geral em si do termo depressão para a psiquiatria, pois leva em consideração a estrutura do sujeito com ponto central do tratamento. Se cada indivíduo é único, o conceito e as linhas de tratamento pode ser gerais, mas a condução do psicanalista no tratamento deve ser único e individualizado ao sujeito em sofrimento. O diagnóstico diferencial é uma técnica utilizada em psicanálise para diferenciar entre duas ou mais condições que apresentam sintomas semelhantes. O objetivo é identificar a condição provável com base em uma avaliação cuidadosa dos sintomas e do histórico do paciente.
Um artigo publicado na revista Semina: Ciências Sociais e Humanas descreve a importância do diagnóstico diferencial na prática clínica com pacientes depressivos. O artigo enfatiza a relevância do diagnóstico diferencial em situações da prática clínica com pacientes depressivos, considerando as especificidades inerentes a esse tipo de caso, tais como a diminuição da autoestima e a ideação suicida.
Se você está enfrentando tristeza prolongada e/ou outros sintomas que possam indicar depressão, é importante buscar ajuda profissional. Um psicólogo, psicanalista ou psiquiatra pode ajudá-lo a entender melhor o que está acontecendo e a encontrar maneiras de lidar com seus sentimentos. Veja abaixo alguns fatores que podem contribuir para o desenvolvimento de uma depressão:
– Histórico familiar: A depressão pode ser hereditária e ocorrer em famílias.
– Transtornos psiquiátricos correlatos: Transtornos de ansiedade, transtornos alimentares e transtornos de personalidade podem aumentar o risco de depressão.
– Estresse crônico: O estresse prolongado pode levar à depressão, especialmente quando a pessoa não tem recursos adequados para lidar com o estresse.
– Disfunções hormonais: Alterações hormonais, como as que ocorrem durante a gravidez, no pós-parto e na menopausa, podem favorecer a depressão.
– Doenças graves e crônicas: O diagnóstico de doenças graves e crônicas, como AVC, demência, câncer, HIV, diabete, síndrome do intestino irritável ou lúpus, por exemplo, também pode causar depressão.
– Uso de remédios: O uso frequente de remédios pode causar depressão devido à diminuição da produção da serotonina, que é um hormônio responsável pela sensação de bem-estar.
outubro 25, 2024/
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