Muitas vezes o ambiente de trabalho pode ser um fator que contribui para o desenvolvimento de situações de desconforto emocional como ansiedade, estresse, pensamentos depressivos entre outros.
A saúde mental no ambiente de trabalho é um assunto que deve ser levado com extrema seriedade já que por vezes é no local de trabalho onde o individuo passa a maioria do seu dia produtivo. A OMS (organização mundial de saúde) define saúde mental como um estado de bem-estar no qual o sujeito é capaz usar suas próprias habilidades, recuperar-se do estresse rotineiro, ser produtivo e contribuir com sua comunidade.
No Brasil, as políticas públicas visando saúde mental no trabalho, em sua maioria, tem mais o viés punitivo mediante sanções financeiras (que punem duplamente o trabalhador) do que um programa sustentável e educacional onde práticas como flexibilização do horário de trabalho, assistência psicológica, mapeamento de fatores de risco, treinamento e preparo de gestores para amparar pessoas em sofrimento emocional, possam fazer parte de um sistema cultural e normal de uma empresa ativa. É importante salientar que a abertura de espaços “saudáveis” podem ser força motor de uma subjetividade muitas vezes não encontrada dentro de ambiente de alta concorrência e a opção por renovar o quadro de profissionais e não investir em debates sobre saúde mental e apoio a quem sofre com algum transtorno mental pode ser um custo invisível a margem financeira da empresa.
Ainda assim, se as condições de debate e politicas, sejam elas publicas ou privadas, não forem favoráveis e o sofrimento se tornar maior do que a motivação e necessidade em realizar a rotina do seu trabalho, é importante buscar ajuda. Existem muitos recursos disponíveis, incluindo terapia, grupos de apoio e linhas telefônicas que podem servir de referência para um primeiro passo. Não hesite em procurar ajuda se precisar, não negligência você como prioridade em sua vida.